Na sua concepção, que é que vem antes da “action”, isto é, antes de você fazer aquilo que quer fazer? A resposta é simples: é a imaginação, o intelecto. Fala-se muito hoje da questão de executar, de botar para fazer, de prática, de fazer acontecer. Mas tem uma lei que é de um autor chamado Napoleon Hill, no seu livro “As 16 leis do triunfo”, que eu acho que é uma das mais importantes: é a lei da imaginação.
Se você não imagina, como você executa aquilo que você faz? Não faz sentido! Atualmente, vivemos numa sociedade em que se fala muito de execução, mas as pessoas acabam fazendo aquilo que não sabem e chegam a um destino que nunca vislumbraram estar lá um dia. Se você é um empreendedor ou um profissional de estratégia de negócio e quer desenvolver a sua mentalidade empreendedora, a imaginação é extremamente importante.
Desde muito cedo, eu sempre desenvolvi a questão da imaginação na minha vida. Desde criança, eu sempre imaginei demais. E o que sempre me motivou naqueles momentos de ócio criativo foi imaginar onde eu poderia estar, o que eu poderia fazer, pensar nos cenários possíveis.
A verdade é que o limite da nossa jornada, do nosso campo, vai até onde conseguimos ver. E se você não vê para onde quer ir, você de fato não consegue executar nada. Então, se você tem dificuldade de executar um projeto, de colocar as suas ideias em prática, comece a se questionar se você está realmente imaginando aquilo que você precisa para chegar lá. Afinal, a imaginação é o tamanho do mundo do homem, e o mundo do homem se limita ao tamanho da sua imaginação e não à quantidade de coisas que ele faz.
Já dizia Karl Marx: “os que trabalham não lucram, e os que lucram não trabalham”. A gente sabe que a sociedade atual não é baseada no quanto você trabalha, no quanto você faz, mas sim no quanto você gera de valor, no quanto você resolve de problemas, no quão relevante você é na vida de alguém, no quanto a solução da sua empresa muda a percepção de valor, de vida, de felicidade, de sucesso na vida de alguém. É, portanto, mais uma questão interna do que externa, e a execução é muito externa enquanto a imaginação é algo muito interno.
Pense no seguinte: o quão claro é para você aquilo que você imagina? Como é a sua imaginação? Quando você pensa no seu futuro, está chovendo? Tem neblina? Tem um sol brilhante? Tem ondas? Tem mar? Você sente o cheiro?
Existe um livro que as pessoas costumam negligenciar, mas eu gosto muito dele; às vezes é visto como um livro de autoajuda barata, mas eu o acho sensacional: “O segredo”, de Rhonda Byrne. Resumidamente, o livro aborda o fato de que você tem que pensar e acreditar e aborda questão da imaginação.
Só para exemplificar: como é que você quer ter um carro novo, se você não imagina que carro você quer ter? Experimente executar a compra de um carro que você não sabe se você ter; experimente executar uma carreira que você não sabe se quer ter; ou, então, experimente executar um relacionamento que você não sabe com quem quer ter. É impossível! Portanto, essa filosofia da “action”, do “vamos fazer”, é meio ilusória, não no sentido de que não devemos agir, mas sim porque, antes de agir, é necessário ter um tempo para pensar, ou seja, antes da ação vem a imaginação.
Então, pense em como imaginar o futuro da sua empresa, o futuro do seu negócio, e vivencie as suas imaginações com emoção, de forma a torná-las cada vez mais nítidas na sua cabeça. Porque aquilo que o ser humano vê dentro da sua mente, ele passa a ver e a reproduzir no mundo. Por isso, faça do mundo a sua perspectiva ideal de realidade. E isso você consegue construindo a sua empresa, a sua estratégia, o seu negócio, o seu produto ou o seu serviço da forma que você acha que vai fazer as pessoas se sentirem gratas, felizes e satisfeitas por aquilo que você oferece.
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