Não é de hoje que vivemos numa sociedade de consumo. Uma sociedade que triunfa sobre o progresso e que renega suas bases humanas em prol de uma pseudo emancipação tecnológica. Somos o que consumimos! Somos todos famigerados por conteúdo fresco, por não dizer quentinho. Produzimos diálogos entre corpos ocos de sabedoria e inflados de informação. Não raro você se depara com uma conversa de “panelinha” onde o ponto de vista do jornal “A” é contraposto pelo do blog “B”. São corpos ocos de conteúdo e fartos de informação se degladiando em busca de manter o status-quo.
A verdade é que somos devoradores de informações. Lê-mos apenas as resenhas do que é importante e fritamos a retina assistindo o que não é. Contraditório, mas real. Este não é um discurso pseudo intelectual qualquer, mas sim, uma constatação do quão pequenez nós podemos ser, todos nós. Pois afinal, quem não entra na dança é carta fora do baralho.
Por isso, afirmo e digo: A verdade é que somos devoradores de informações. Não mais vale o discurso, apenas expelir tags e leads de notícia. E nesse ponto regredimos ó meu caro Charles Darwin, pois passamos a ser ruminantes. Refrescando a memória, ruminantes são seres que: depois de ingerirem rapidamente um alimento regurgitam o alimento para a boca. Alguma semelhança com o discurso retro?
Há uma cura? Sempre há! Cada um pode despertar, temos livre arbítrio para tal. Mas saiba que é uma opção, ou seja, uma escolha. Que irá lhe revelar um novo horizonte e a práxis lhe trará o sentimento recompensador pelo seu esforço.