Quando na mesma frase colocamos as palavras marketing e política é melhor desconfiar. Se falarmos de marketing político, então, me abstenho a falar pois é terreno árido. Tanto que, em muitos casos, marketing assume sua forma pejorativa de algo “maquiado”, de uma pseudo realidade, ou seja, de um discurso retórico elaborado por um marketeiro, esse sim, após fazer um pacto com a ética às avessas, vende seus conselhos para um candidato a um cargo político.
Se marketing é poder e política é poder, o que podemos esperar dessa união? Poder ao quadrado? Ou um poder quadrado? Me apetece mais a segunda opção! Satisfazer necessidades é o filão do marketing assim como prometer satisfações é o filão da política.
Pelo sim, pelo não, o bom candidato é igual o bom produto, nós profissionais de marketing não precisamos vender, só amparar, pois ele se vende sozinho! Por isso, votemos com moderação.